sábado, 26 de abril de 2008

Mutirão do portal

Mutirão comunitário busca solução para o lixo no Núcleo Rural do Córrego do Urubu

Sociedade civil organizada adianta-se em implementar ações sócio-ambientais e educativas relativas ao correto destino de resíduos sólidos.

Neste domingo, 27 de abril, o Movimento Permanente de Preservação do Córrego do Urubu: Salve o Urubu, e habitantes do local estarão fazendo um mutirão, das 09h às 12h, no portal de entrada do Núcleo Rural para transformar o que era um depósito de lixo em céu aberto em um jardim. Haverá também lanche comunitário, roda de capoeira com o grupo Grito de Liberdade e apresentação do circo-teatro Payassu.

A ação busca alertar os moradores e transeuntes sobre as formas corretas de encaminhar os resíduos sólidos (secos e orgânicos) produzidos em domicílio, e também conscientiza sobre os danos sanitários e ambientais, causados pela má destinação dos mesmos.

Um dos maiores problemas é o acúmulo de lixo em frente à entrada do Núcleo, que polui o solo, o ar, o lençol freático e a paisagem. Isto ocorre, principalmente, porque a área rural não é contemplada pelo sistema de coleta pública, quanto menos de coleta seletiva, que é a reivindicação do movimento.

A ação visa, além de sensibilizar moradores e governo, marcar o início de uma batalha pela destinação adequada dos resíduos sólidos domésticos, pelo encaminhamento do lixo seco para a reciclagem e do orgânico para a compostagem. O lixo orgânico poderá ainda ser reaproveitado como adubo para reflorestamento do local.

A microbacia do Córrego Urubu é um dos principais tributários do Lago Paranoá e um dos ecossistemas mais preservados do DF, graças às ações de seus moradores. O Núcleo Rural do Córrego do Urubu é localizado entre o Setor de Mansões do Lago Norte e o Posto Colorado e é banhado pelos córregos Urubu, Olhos D`água e Sagüi além de muitos outros cursos de água e nascentes.

A questão do lixo é uma das muitas frentes de trabalho da organização comunitária Salve o Urubu. Outras ações vêm sendo realizadas pelo Movimento: diagnósticos socioambientais, educação ambiental, reflorestamento, preservação, combate a incêndios, e eventos como o “Salve o Urubu! 24 horas no ar” e a “Festa das Águas”.

O mutirão deste domingo conta com o apoio do WWF, grupo de capoeira Grito de Liberdade, Floricultura Oréades, Circo Teatro Payassu, Instituto Sálvia, e Administração do Lago Norte.

Todas as pessoas conscientes e preocupados com a problemática do lixo podem a participar da ação.

Movimento Permanente de Preservação do Córrego do Urubu

O Salve o Urubu! existe, com esse nome, desde a primavera de 2007, quando promoveu uma ação de sensibilização ambiental na cachoeira do córrego: "SALVE O URUBU!24 HORAS NO AR". Mas seus participantes lutam há mais de 14 anos pela preservação da exuberante paisagem local, que inclui áreas de mata preservadas e rica biodiversidade.

As ações do Salve o Urubu apóiam-se no trabalho voluntário dos moradores e em parcerias institucionais, como WWF, FAU, Centro Cultural de Social Grito de Liberdade, Oca do Sol, Circo Teatro Payassu, Instituto Sálvia, Fundação Mata Atlântica, Amigos do Futuro, Semear Educação, IBAMA e Administração do Lago Norte.

Dentre as principais ações em andamento estão: mutirões de recuperação e preservação ambiental, monitoramento da qualidade da água, eco-mapeamento e ações de comunicação comunitária.

Serviço:

Evento: Mutirão do Portal do Córrego Urubu.

Realização: Salve o Urubu!-Movimento Permanente de Preservação do Córrego do Urubu

Local: Portal do Urubu - EPPR - DF 005 - Km 03 - Lago Norte

Data: 27 de Abril de 2008.

Hora: das 09h às 12h.

Informações:

Astiko: 9976-3807

Solange:9236-7121

quarta-feira, 26 de março de 2008

A sementes e e o Guapuruvu

É costume dizer que as árvores nascem das sementes. Mas como poderia uma sementizinha engendrar uma árvore enorme? As sementes não contém os recursos necessários ao crescimento de uma árvore. Esses recursos devem vir do ambiente onde ela cresce. Mas a semente provê um elemento crucial: o ponto a partir do qual a árvore como um todo começa a se formar. À medida que recursos como água e nutrientes são absorvidos, a semente organiza o processo e propicia o crescimento. A semente é , em certo sentido, o portal de onde emerge a possibilidade futura da árvore viva
E viva a semente que nos deu o nosso Guapuruvu!.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Antônio Carlos Brasileiro Jobim






Quem sabe sabe, admirar um belo vôo.

domingo, 16 de março de 2008

www.urubu.org.br

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O córrego Urubu é nascente do Rio Paraná



Fonte:http://www.semarh.df.gov.br/semarh/site/lagoparanoa/cap03/02.htm

Portanto, a Bacia do Paranoá, dentro da grande Bacia do Paraná, é classificada como de 5ª ordem, já que o Rio Paranoá é afluente do São Bartolomeu (4ª ordem), que, por sua vez, é afluente do Corumbá (3ª ordem), e este do Paranaíba (2ª ordem), que é um dos formadores do rio (ou bacia) do Paraná (1ª ordem).

José Ernesto Téllez Ferrante, geólogo, doutor em engenharia geotécnica;Luiz Rancan, engenheiro civil;Pedro Braga Netto, arquiteto, mestre em planejamento urbano.
As bacias hidrográficas do Distrito Federal

A região do Distrito Federal, com uma área de 5.789,16 km², é drenada por cursos d’água pertencentes a três das mais importantes bacias hidrográficas brasileiras: São Francisco (Rio Preto), Tocantins/Araguaia (Rio Maranhão) e Paraná (rios São Bartolomeu e Descoberto). De acordo com o mapa hidrográfico do DF (Mapa das Unidades Hidrográficas), essas bacias são denominadas de Regiões Hidrográficas. Todos os seus rios são de planalto, sendo as principais bacias identificadas por um padrão de drenagem radial. Pela disposição da drenagem, observa-se que dois de seus cursos de água são delimitadores do território do Distrito Federal: a Leste, o Rio Preto; e, a Oeste, o Rio Descoberto.
A altitude dos divisores de água é da ordem de 1.200/1.300 m. Na separação entre as Regiões Hidrográficas Tocantins/Araguaia e do Paraná predominam vertentes formadas por chapadas, enquanto nos limites entre as bacias do Paraná e São Francisco a ocorrência mais comum no relevo é a de formas de serras e quebradas. Devido às características de rios de planalto, que cortam toda região do Distrito Federal, é típica a ocorrência de perfis escalonados por zonas de rápidas corredeiras, ou mesmo grandes quedas d’água, formando as lindas cachoeiras que despontam no Cerrado. Dadas as condições favoráveis dos solos, da topografia e do clima, a grande maioria dos cursos da rede de drenagem local conta com regime perene.
A Região Hidrográfica do São Francisco drena, aproximadamente, 1.407 km² do Distrito Federal, com uma descarga média de longo período de 23 m³/s (Estudo do Potencial Hídrico para a Agricultura Irrigada na Bacia Hidrográfica do Rio Preto, NCA-1995). É constituída pela Bacia do Rio Preto, cuja nascente encontra-se próxima à cidade de Formosa. Os seus principais afluentes são: Ribeirão Santa Rita, Ribeirão Jacaré, Ribeirão Extrema, Rio Jardim e Ribeirão São Bernardo.
A Região Hidrográfica Tocantins/Araguaia drena cerca de 773 km² do Distrito Federal, compreendendo praticamente toda a região Norte do mesmo. É constituída pela Bacia do Rio Maranhão, cuja nascente encontra-se próxima ao Distrito Federal, sendo seus principais afluentes: o Rio Palmeiras, Ribeirão Sonhim, Ribeirão da Contagem, Ribeirão das Pedreiras, Ribeirão Cafuringa, Rio das Palmas, Ribeirão Dois Irmãos e Rio do Sal.
A Região Hidrográfica do Paraná é responsável pela maior área drenada do Distrito Federal, ocupando, aproximadamente, uma área de 3.658 km² com uma descarga média de 64 m³/s. É constituída pelas bacias hidrográficas do Rio São Bartolomeu, do Lago Paranoá, do Rio Descoberto, do Rio Corumbá e do Rio São Marcos. Por ter a maior área de drenagem, cerca de 64% de toda porção territorial do Distrito Federal, a região hidrográfica do Paraná é de suma importância para a região, pois nela estão localizadas todas as grandes áreas urbanas e todas as captações de água para o abastecimento público.

Os principais formadores das bacias hidrográficas da Região Hidrográfica do Paraná, na área do Distrito Federal, são os seguintes: Bacia do Descoberto, constituída pelo Rio Descoberto, que nasce no Distrito Federal, o Ribeirão Rodeador, o Ribeirão das Pedras, o Ribeirão Melchior e o Ribeirão Engenho das Lajes; Bacia do Corumbá, formada pelo Ribeirão Ponte Alta, Alagado e Santa Maria; Bacia do São Marcos, constituída pelo Córrego Samambaia; Bacia do São Bartolomeu, formada pelo Ribeirão Pipiripau, Ribeirão Mestre d’Armas, Ribeirão Sobradinho, Rio Paranoá, Ribeirão Taboca, Ribeirão da Papuda, Ribeirão Cachoeirinha e Ribeirão Santana.
A bacia da área objeto do presente estudo é formada pela Bacia do Lago Paranoá. As unidades hidrográficas que compõem a bacia são: Santa Maria/Torto, Bananal, Riacho Fundo, Ribeirão do Gama e Lago Paranoá. Os principais cursos d’água que compõem cada unidade hidrográfica são:
Unidade Hidrográfica Santa Maria/Torto
É formada pelos córregos Milho Cozido e Vargem Grande, afluentes do Santa Maria que, por sua vez, é afluente do Córrego Três Barras e esse, após sua confluência com o Ribeirão Tortinho, forma o Ribeirão do Torto, que desemboca diretamente no Lago Paranoá. Nesta unidade hidrográfica há duas importantes captações da CAESB. Uma é o sistema Santa Maria/Torto, onde são captados respectivamente 1.200 l/s e 500 l/s, cuja água é destinada ao abastecimento de Brasília. A outra é a barragem de Santa Maria, que interrompe a ligação da bacia a montante da mesma com o restante da bacia.
Unidade Hidrográfica do Bananal
É constituída pelo ribeirão do mesmo nome e do Córrego Acampamento, além de outros pequenos córregos. Nesta unidade está localizada a área de lazer conhecida pelo nome de Água Mineral. Estas duas unidades hidrográficas estão localizadas, em sua quase totalidade, dentro do Parque Nacional de Brasília.
Unidade Hidrográfica do Riacho Fundo
O Riacho Fundo, que nasce na região Sudoeste da bacia, tem como principal afluente, na margem direita, o Córrego Coqueiros, além de outros pequenos córregos; e, na margem esquerda, como principais contribuintes, os córregos Vicente Pires e Guará.
Unidade Hidrográfica do Gama
O ribeirão que dá o nome a esta unidade nasce na área conhecida como Mata do Catetinho, na parte Sul da Bacia do Paranoá, tendo como principais afluentes, na margem esquerda, os córregos Mato Seco e Cedro, e, na margem direita, os córregos Capetinga e Taquara.
Unidade Hidrográfica Lago Paranoá
É constituída, além do próprio lago de mesmo nome, pelas áreas de drenagens de pequenos córregos que contribuem diretamente com o lago, tais como: Cabeça de Veado, Canjerana e Antas, na região do Lago Sul; Taquari, Gerivá e Palha, na região do Lago Norte; além das áreas que contribuem diretamente com o espelho d’água.
A drenagem típica da Bacia do Paranoá é a anelar, formada pelos tributários já mencionados, apresentando uma característica interessante, que é o sentido principal do escoamento, de Oeste para Leste.
A hierarquização dos cursos d´água dentro de uma bacia hidrográfica obedece aos seguintes critérios:
- O conjunto do curso d’água principal e da bacia hidrográfica que o forma é classificado de 1ª ordem;
- Os afluentes diretos e as respectivas bacias são classificados como de 2ª ordem;
- Os afluentes diretos de um curso de 2ª ordem, e as respectivas bacias, são classificados de 3ª ordem, e assim por diante.
Portanto, a Bacia do Paranoá, dentro da grande Bacia do Paraná, é classificada como de 5ª ordem, já que o Rio Paranoá é afluente do São Bartolomeu (4ª ordem), que, por sua vez, é afluente do Corumbá (3ª ordem), e este do Paranaíba (2ª ordem), que é um dos formadores do rio (ou bacia) do Paraná (1ª ordem).
Seguindo esses critérios, os cursos d´água formadores do Rio Paranoá são, respectivamente: Torto/Bananal e Riacho Fundo/Gama, sendo as duas bacias classificadas como de 6ª ordem. E, por fim, as bacias do Torto, Bananal, Riacho Fundo e Gama, bem como o Lago Paranoá e seus afluentes, que correspondem às Unidades Hidrográficas, são bacias de 7ª ordem. Poderíamos continuar classificando outras bacias, mas julgamos desnecessário, pois a Unidade Hidrográfica é considerada no Distrito Federal como a menor unidade de planejamento em termos de recursos hídricos.

Mapa da bacia do Paraná


"Toda cultura tem sua arte e toda arte tem sua cultura, apesar de toda arte ser cultura e nem toda cultura ser arte."

Astiko

terça-feira, 11 de março de 2008

POESIA

ÁRVORES TORTAS


Árvores tortas
Nada mortas
Esperam esculturais
Olhos e orvalhos
jorram flores, frutos
e de suas pontas antenadas,
parabólicas folhas hipersensíveis
telepateiam informações vitais

Abraço o tronco cascorento
Toco meu peito e sintonizo as seivas
As colunas que sustentam nossos templos
Paralelas apontam o mesmo céu
Arvoro remeter abraços
Mandar lembranças
Matar saudades
E cada ponta e cada parabólica folha
Repete a mensagem

Da mesma forma
ecoa no meu oco
O berro reverberado
Da errônea conjugação do verbo
Coletivo arvorado
Mata, matar
Mato morrer
Soluçando soluciono o problema
de raízes nada quadradas
Vivendo a mata
Salvando a selva
Rego poemas
Pró emas, antas, mutuns, macacos, cutias
Tudo pró tu e pró tatu
Rimo romances
Num encontro acasalado
De cada casal:
alado, peludo, escamado, plumado ou pelado

Mando um abraço
Para que em cada folha de vossa vida
Flua a seiva que te salva
Cante o bicho que te anima
Brote a flor que te desabrocha
Ferva o amor que te faz vivo.
Este abraço profundo
Antenado com tudo
Selo com um beijo
Daqueles de flor e beija-flor
Doce, profundo, nutritivo e fecundo

Luciano Astiko
11/06/03

domingo, 9 de março de 2008

PERMACULTURA

Permacultura
O que é?

Por ser extremamente dinâmica, a Permacultura não aceita uma única definição, mas o seu conceito mais geral pode ser assim descrito: é o planejamento e execução de ocupações humanas sustentáveis, unindo práticas ancestrais aos modernos conhecimentos das áreas, principalmente, de ciências agrárias, engenharias, arquitetura e ciências sociais, todas abordadas sob a ótica da ecologia. Em outras palavras é a elaboração, implantação e manutenção de ecossistemas produtivos que mantenham a diversidade, resiliência e estabilidade dos ecossistemas naturais, promovendo energia, moradia e alimentação humana de forma harmoniosa com o ambiente.Outro texto.Em poucas palavras, Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporciona o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar. 0 projeto permacultural envolve o planejamento, a implantação e a manutenção conscientes de ecossistemas produtivos que tenham a diversidade, a estabilidade e a resistência dos ecossistemas naturais. Ele resulta na integração harmoniosa entre as pessoas e a paisagem, provendo alimentação, energia e habitação, entre outras necessidades materiais e não -materiais, de forma sustentável. A palavra PERMACULTURA ainda não existe nos dicionários brasileiros. Ela foi inventada por Bill Mollison para descrever essa transformação, da agricultura convencional em uma Permanente agricultura. Como campo de trabalho, a Permacultura é uma carreira reconhecida internacionalmente, em várias instituições de ensino superior. Apesar disso, não é um campo de "especialização" e, sim, de "generalização". 0 permacultor utiliza conhecimentos de muitas áreas para fazer sua análise e tomar suas decisões. LixoA produção de resíduos é inerente à condição humana e inexorável. MAS A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA ! O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira. Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. Tem coisas que a gente só não faz por não saber como. Navegando no lixo.com.br você vai ter uma idéia de como a coisa funciona. É importante conhecer o processo e as regras quando queremos fazer a diferença. A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável. Individualmente responsável. Boa sorte!

Manifesto Salve o Urubu




Manifesto Salve o Urubu

Movimento Permanente de Preservação do Córrego Urubu

“As coisas não acontecem às pessoas, são as pessoas que acontecem às coisas.”
Não fomos nós que escolhemos morar nas margens do córrego Urubu, foi o córrego Urubu que nos escolheu para cuidarmos dele.
Os seres humanos são apenas as células inteligentes de um corpo maior, o planeta terra. somos apenas parte dele, e como responsáveis pela inteligência planetária, temos que tomar as atitudes corretas para nossa preservação e evolução.
A exemplo do urubu que voa um vôo de entrega absoluta, nós devemos nos deixar conduzir pelas correntes do conhecimento que respeitam e reproduzem a sabedoria da natureza para, assim, cumprirmos nossa missão.
Cuidar do Urubu significa dedicar-se a várias culturas: cultivar flora e fauna nativa, cultivar frutíferas, cultivar amizade, cultivar ética, cultivar bom senso, cultivar respeito, cultivar sabedoria, cultivar arte, cultivar água.
Cuidar do Urubu significa fazer a nossa parte pela sobrevivência da vida no planeta.