sábado, 26 de dezembro de 2009

Gestão do Salve o Urubu!

O Movimento Salve o Urubu! nasceu a partir da iniciativa de alguns moradores da micro-bacia, dispostos a cuidar de forma permanente e constante do Córrego Urubu e das outras riquezas naturais da região.

Já na preparação da Festa da Primavera de 2007 instituímos uma reunião semanal para tratar dos diversos assuntos de interesse do grupo. Estas reuniões têm acontecido regularmente até hoje, com direito a férias em janeiro, que ninguém é de ferro.


Para a organização do grupo foram realizadas reuniões de Planejamento Participativo. Na primeira, realizada em 06/04/2008, foram tiradas as principais linhas de atuação do Movimento:

· Cuidado com a água

· Integração da comunidade

· Ocupação sustentável

· Regularização fundiária

·Desenvolvimento Humano


Na última reunião de Planejamento, em maio de 2009, foi eleito um Conselho Gestor, formado por cinco pessoas: André Miccolis, Consolación Udry, José Roberto Furquim, Mangala Bloch e Solange Sato.

O ‘tempo de validade’ do Conselho já se esgotou e no início do ano que vem (voltamos a nos reunir no dia 26 de janeiro) faremos uma avaliação para definirmos os próximos passos quanto à gestão do grupo.


As reuniões acontecem todas as terças-feiras, às 19, no Instituto Oca do Sol e são abertas a todos os interessados em participar deste Movimento Permanente de Preservação do Córrego Urubu.

Maiores informações pelos fones: (61)8465-8541(Mangala) e 9236-7121(Solange).

Seja bem-vindo!

E, Feliz 2010 para todos!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pré-História do Salve o Urubu!

Festa da Primavera na Cachoeira do Urubu, nos anos 90.
É sempre bom lembrar que o Salve o Urubu! Movimento Permanente de Preservação do Córrego Urubu nasceu em setembro de 2007, mas que há muito tempo a comunidade local já se movimentava e organizava em torno dos mesmos temas – cuidado com o meio-ambiente, regularização, etc. - em diversas associações, chegando a formar a Federação Ambientalista do Urubu.
A novidade trazida pelo Salve o Urubu! é o compromisso com um trabalho constante e permanente.
Nesta postagem vamos relembrar momentos dessa ‘pré-história’:
Vale a pena ressaltar o trabalho do ‘Seu’ Newton à frente da ANRU-Associação dos chacareiros do Núcleo Rural do Córrego Urubu, que aliado às associações dos outros Núcleos muito tem batalhado pela regularização da nossa região.

Luciano Astiko incorporando a Dona Zefa: educação ambiental com arte!

Várias festas foram realizadas na Cachoeira do Urubu nos anos 90, trazendo políticos, ambientalistas, moradores e artistas para celebrar a Primavera, as águas e chamar a atenção para os problemas que já ameaçavam o córrego.

“Salve o Visual” foi um evento realizado em 1998 pela FAU e outras associações ambientalistas, em defesa da área das cabeceiras dos córregos da micro-bacia. O grupo Carroça de Mamulengos esteve presente de corpo e arte.


O Canto do Urubu é um precursor do Urubu Correio. Nesta foto, uma edição de maio de 1998.


Pessoal do ‘Se Liga Galera’ na cachu do Urubu.


E quem lembra da ponte sobre o Córrego Urubu, que havia logo acima da cachoeira e que foi levada pela força das águas?






terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mais um Mutirão no Berço do Urubu

O viveiro ganhou jardim novo, próximo à porta de entrada.
Sábado, dia 5 de dezembro, aconteceu mais um Mutirão no Viveiro Comunitário Berço do Urubu, que está situado no Sítio Beija Flor, na margem direita do Córrego Urubu.

Neste encontro a novidade foi a oficina de Rejane Chaves, que está concluindo a graduação em Biologia-Licenciatura no UniCEUB com um trabalho que tem como foco a "Produção de mudas em Viveiro Comunitário no Núcleo Rural Córrego do Urubu-DF" - o nosso Berço do Urubu.

No início da oficina os participantes responderam a um questionário a respeito de seu conhecimento sobre as 'matas de galeria' e sua importância para a preservação e manutenção dos recursos hídricos.
Rejane trouxe várias sementes e fotos das árvores que representam as espécies destas matas, para ilustrar sua fala.

Depois fomos coletar sementes...

... preparar o substrato para encher os saquinhos ...

... para finalmente, embalar as sementes em música, antes de colocá-las na terra.

As crianças do Córrego Urubu marcaram presença no Mutirão, e participaram de uma oficina paralela, coordenada pela Elisa e pela Mari.
A música esquentou o encontro, contrabalançando a chuvinha fina, que também fez questão de comparecer.

Só posso dizer que foi bom demais!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Rumo à foz

"O Córrego Olhos D'água deságua no Urubu,
o Córrego Sagui deságua no Urubu,
o Córrego Urubu deságua no Torto
e o Ribeirão do Torto vai para Paranoá"
(prá cantar com a melodia do Riacho do Navio...)

Dia 29 de novembro, um domingo, realizamos mais uma expedição para conhecer de perto a realidade dos córregos que formam a micro-bacia do Córrego Urubu. Desta vez fomos da Cacheira à foz do Córrego Urubu, onde este se encontra com o Ribeirão do Torto, que abastece o Lago Paranoá.

Passamos por baixo da ponte sobre o córrego, o que nos fez lembrar da Bronilda que, se ainda fosse viva, certamente estaria conosco no Movimento. (Prá quem não sabe, a Bronilda morava debaixo da ponte, antes da duplicação da via.)

A parte lá de cima do Urubu é bem preservada, pois a declividade do terreno junto às margens do córrego impede a ocupação e dificulta o acesso. Abaixo da cachoeira a realidade é outra e chegamos a encontrar casas bem na margem do leito.

Depois de passada a ponte, pudemos constatar o acúmulo de sedimentos, que provoca o assoreamento do curso d'água.

Em muitos trechos observamos o desbarrancamento nas margens, resultado da ausência da mata ciliar.

Uma bela surpresa: Em dois trechos da trilha encontramos pegadas de capivara.
Viva a vida, salve a bio-diversidade!

E finalmente chegamos à foz, onde se dá o encontro com o Torto, que deságua no Lago Paranoá, que faz parte da bacia do Paraná, que faz parte...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Católica e Band no Córrego Urubu

A micro-bacia do Córrego Urubu tem atraído os olhares das Universidades, tornando-se objeto de estudo para professores e alunos.

Da Universidade Católica, a professora Renata Marson trouxe alunos do último ano de Engenharia Ambiental, que estão fazendo seu projeto final sobre a vulnerabilidade à erosão na região do Córrego Urubu, para “verificar se houve o aumento da vulnerabilidade à erosão na região com o aumento da urbanização, depois da construção do bairro Taquari 1: aumento de riscos de erosão, enchentes e de contaminação por vazamento de esgoto; que vem ameaçando as águas do córrego Olhos D’água e Urubu, as chácaras que fazem limite com os córregos e as áreas recreativas como a cachoeira do Urubu.”


A rede de águas pluviais do Bairro Taquari e processo de erosão.

Este estudo atraiu o olhar da TV Bandeirantes, que alertada sobre as ameaças evidenciadas pelo vazamento de esgoto, mostrado em postagem anterior, veio à região para fazer uma matéria.



Beto Techmeier - representante do Salve o Urubu! - sendo entrevistado pela emissora.

O Movimento Salve o Urubu! compareceu para contextualizar a questão do ponto de vista dos moradores da região.


As valas abertas pelo processo erosivo, devido ao acabamento precário da obra, acabam sendo utilizados como depósito de lixo, agravando o problema.