Olá amig@s do Salve. Como dissemos na postagem anterior, dias 21 e 22 de setembro estaríamos realizando a XIª edição da Festa da Primavera. Esta postagem é para dar notícias, e boas, desta Festa que aconteceu em duas etapas: dia 21, na Oca do Sol, dia 22, na Cachu do Urubu.
Esta postagem é também a oportunidade de agradecer a tod@s que participaram desta festa e se estende a você que está lendo agora.
Podemos começar agradecendo ao pessoal da Chácara Muricy, que mais uma vez abriu suas portas para facilitar o acesso à Cachu do Urubu e ao seu Zé que ficou no portão, garantindo a tranquilidade dos moradores.
Quem chegou na hora ainda acompanhou os últimos preparativos. Na foto, o Beto Techmeier, cuidando do gerador que alimentou o som - equipamento cedido pelo Café Balaio - que embal(ai)ou a Festa.
A mesa do café da manhã ficou linda, muitos contribuíram - destacamos aqui o Seu Nílton, que não costuma comparecer, mas é um dos responsáveis por esta abundância.
A primeira atividade, que já está virando tradição, foi o Chi Kun, oferecido por Homero Bernardo...
...e agregou muitos participantes.
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Na sequência, Elisa Sette e LuzCiana puxaram uma Dança Circular, para alegria de quem entrou na roda.
A esta altura o sol já estava quente, nesta edição conseguimos apenas um toldo pequeno (e ainda bem que conseguimos este, trazido pelo Marcos Woortman - ou será Makrekie?).
Alegria rima com irradia, que combina também com simpatia, elementos presentes nesta foto, na Elisa Flor e na nossa festa.
E por falar em alegria, Aladim, do Grupo Cultural Raízes, trouxe a capoeira para preencher o espaço com muito axé.
E desta vez trouxe até o mestre Jacaré, que integrou a orquestra de berimbaus e mostrou sua arte de angoleiro/mandingueiro.
Na capoeira, tamanho não é documento: Ah, moleque!
Momento bonito - Aladim leu alguns trechos do pronunciamento do Cacique Seattle em resposta aos que queriam comprar as terras habitadas pela sua tribo, na América do Norte:
"Esta água brilhante que
corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos
ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e
terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na
água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O
rumorejar d'água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles
apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos.
Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os
rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que
darias a um irmão."
E por falar em água, o Sérgio Ribeiro levou para a festa a Campanha Água e Espiritualidade, que está propondo à ONU este tema para o dia Mundial da Água de 2017.
Existe uma petição do Avaaz com este nome para ser assinada. Participe!
A água da cachoeira no começo do dia ainda estava verdinha, no final já estava bem mexida, cor de terra...
...mas sempre refrescante e presente, a nos lembrar : "Nossas Águas são Sagradas!"
Para alegrar a festa ainda tivemos a presença de Andréa dos Santos, acompanhada por Gabriel Lourenço ao violão, cantando e encantando...
... "Cabocla, seu penacho é verde, seu penacho é verde, como a cor do mar..."
E para finalizar, Marina Mara soltando o verbo. Sua poesia tem de rebeldia e revolução, mas também de amor, inclusive à natureza:
"Se a Amazônia é o Pulmão do Brasil, o Cerrado é o Coração."
É nóis!
Ah, desta vez tivemos até camiseta produzida para o Festa da Primavera, com o apoio da WWF-Brasil. Ainda sobraram algumas para serem vendidas, a arrecadação será utilizada para os próximos eventos.
Quer saber? Foi uma festa boa prá cachorro e, se Deus quiser, ano que vem tem mais!
Gratidão!!!
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